CUIDADOS BÁSICOS – CAMELÍDEO

Nutrição e alimentação A base da sua nutrição é o feno de boa qualidade que pode ser misto (feno de leguminosas + feno de forrageiras). Suplementação com granulado (apropriado às espécies) é essencial em animais juvenis, animais em trabalho ou fêmeas lactantes, podendo ser dispensável nos restantes se alimentação base for de excelente qualidade e […]

Nutrição e alimentação

A base da sua nutrição é o feno de boa qualidade que pode ser misto (feno de leguminosas + feno de forrageiras). Suplementação com granulado (apropriado às espécies) é essencial em animais juvenis, animais em trabalho ou fêmeas lactantes, podendo ser dispensável nos restantes se alimentação base for de excelente qualidade e abundante. O peso pode flutuar, especialmente na época seca. No entanto, durante as épocas de chuva, com pasto de qualidade, os camelídeos aumentam as suas reservas de gordura retroperitoneais e musculares de modo a utilizá-las em épocas de escassez. Animais mantidos com alimentação sempre à disposição podem tornar-se obesos, devendo o seu peso e/ou condição corporal monitorizados com frequência.

Alojamento

Podem ser mantidos de forma semelhante aos ruminantes. Devem ter uma zona de pasto ao ar livre, cercada apropriadamente e uma zona abrigada onde se possam refugir de climas extremos. Podem ser mantidos em grupos, mantendo sempre vigilância. Machos adultos reprodutores não devem ser mantidos na mesma instalação.

Doenças infeciosas

Semelhantes a ruminantes domésticos, estes animais podem ser afetados por doenças bacterianas, tais como clostridiose, salmonelose, tuberculose, tétano, ectima contagioso etc.

Nas Lamas e Alpacas é frequente a deteção de micoplasmose.

Apesar de não ser comum, podem ser afetados por doenças virais, tais como febre do nilo ocidental, encefalomielite e febre aftosa.

Para além disso, podem também ser afetados por doenças parasitárias.

 Medicina Preventiva e Identificação

Deve ser feito um controlo semestral de fezes, identificando e quantificando formas parasitárias que possam estar presentes, levando ao seu controlo de forma eficaz com desparasitantes apropriados. Para além disso, a desparasitação externa é de elevada importância como forma de evitar a transmissão de micoplasmose por vetores (pulgas, carraças, etc).

 Imunização com vacinas contra tétano, leptospirose, clostridiose e raiva podem ser indicadas dependendo do local geográfico onde se encontram bem como do contacto com outros animais.

A identificação e vacinação deve obedecer às normas nacionais e comunitárias em vigor.

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